Isso é o que vem acontecendo comigo a 3 anos, desde que alguém que foi denominado "ser humano" resolveu, por motivos desconhecidos, mas injustificáveis, subtrair a vida de meu melhor amigo. Como explicar um fato inexplicável? Um rapaz em plena "flor da idade", conquistando tudo e a todos à sua volta sem necessitar fazer mal a alguém. Um jovem de carreira promissora e apaixonado pela vida, e muito apaixonado por uma vida em especial, não merecia um desfecho trágico. No entanto, como nós, que permanecemos por aqui, podemos conviver com esse desconforto interminável?
Muitos psicólogos afirmam que o período considerado saudável para o luto varia para cada indivíduo, desde que esse não seja levado a cometer atos contra si próprio. Então, o luto pode ser permanente, desde que não nos façamos mal? Pois é, isso mesmo amigos, podemos nos encontrar em um extenso período de luto. Contudo, há diversas maneiras de passar por essa tristeza e, ainda assim, vivermos nossa existência.
Não há um dia se quer que não pense em meu amigo. Obviamente que esse pensamento fica sobrecarregado pelas boas lembranças, mas também pela tristeza da tragédia. E assim será até o último dia de minha existência, pois quem antes apenas me fazia sorrir com sua doçura, alegria, sinceridade e paixão, hoje me faz ir às lágrimas pelas recordações deixadas em vida.
Essa história foi lida hoje pela manhã no programa Pijama Show da rádio atlântida de Porto Alegre, pelos comunicadores Everton Cunha( Mister Pi) e Carlos Eugênio( KG), e levou diversos ouvintes a se manifestarem pelas redes sociais. Embora tenha sido uma história com um desfecho triste, é bom pararmos para refletir nas pessoas que nos circundam e no valor que agregamos a cada uma. Será que não valorizamos demais um determinado grupo e deixamos de considerar a quem verdadeiramente merece? E quantas oportunidades perdemos ao esperar o momento ideal para dizer o quanto as pessoas são especias?
Música do dia: "Photograph" do Nickelback!!!
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